Fisioterapia Pélvica

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Fisioterapia Pélvica

A fisioterapia pélvica é de suma importância para a prevenção do prolapso genital na gravidez, que corresponde à descida do útero e da vagina, popularmente conhecida como “barriga caída”, e de problemas como incontinência urinária, provocada por determinados esforços como tosse, espirro, riso, exercícios, entre outros. A prática auxilia também nos cuidados com as urgeincontinências – quando o desejo de urinar é intenso e a pessoa pode urinar no decorrer do caminho até o banheiro.

E para ter uma gestação tranquila o corpo passa por uma série de transformações que vão muito além das alterações visíveis. Há ainda a readaptação do corpo, pois o útero cresce cerca de vinte vezes comparado ao seu tamanho original, pressionando os demais órgãos que estão ao seu redor.

Para suportar todas essas mudanças é necessário realizar exercícios de fortalecimento dos músculos correspondentes do assoalho pélvico. Uma dessas atividades é a fisioterapia pélvica, também chamada de fisioterapia uroginecológica, ela previne e trata as alterações do assoalho pélvico – períneo, tanto mulheres como homens.

Este tratamento também ajuda a prevenir ou minimizar possíveis sequelas do parto, como formação de aderências cicatriciais e diástase (separação) dos músculos retos abdominais. No caso de parto vaginal, a fisioterapia prepara a musculatura perineal para o retorno da função sexual sem dor. Também previne e trata a incontinência fecal, algumas disfunções sexuais, como o vaginismo, a vulvodínia, constipação intestinal, flacidez vaginal e da musculatura perineal.

 Aplicação e Tratamento:

Durante o período da gravidez, a fisioterapia pélvica é realizada por meio de exercícios de alongamento, fortalecimento e relaxamento da pelve e da musculatura perineal, que é o conjunto de músculos e ligamentos que se estende do início da vulva ao cóccix e circunda o clitóris, a uretra, o canal vaginal e o ânus. A bola suíça utilizada no pilates auxilia nos exercícios da anca e na conscientização perineal, que também pode ser exercitado e alongado por meio do toque vaginal suave e indolor.

Este tratamento de fisioterapia deve ser autorizado pelo obstetra, a partir de doze semanas de gestação.

Os exercícios fisioterapêuticos, além de promover inúmeros benefícios ao corpo, vão minimizar as consequências da gestação e do parto. Porém, a realização dos mesmos não determinará se a mãe terá maior possibilidade em realizar o parto normal ou cesariana.

Depois do parto, a mulher que teve cesariana ou normal não só pode como deve voltar a fazer a fisioterapia pélvica. No pós-parto, além de os exercícios perineais terem como objectivo a melhora da tonicidade dos músculos pélvicos, ainda fortalecem os músculos abdominais. É importante conscientizar as mulheres sobre a importância da continuidade dos exercícios iniciados durante a gestação, a fim de promover o retorno de suas funções, prevenindo sequelas da gestação ou do parto.

Tempo de duração: Cada sessão dura cerca de 40 min.